domingo, 25 de março de 2012

Desgovernos Serra e Alckmin: desastre também na educação!

Augusto da Fonseca no Festival de Besteiras na Imprensa

Matéria no site Folha.com de hoje mostra o desastre que é a política de educação dos desgovernos tucanos, desde o governo Covas (Alckmin era o vice, lembram?). Para quem ainda não sabe, trata-se do Programa “Emburrece São Paulo”

Diz a matéria que “A rede estadual de ensino de São Paulo não terá mais atividades de reforço fora do período regular de aula para alunos com dificuldades de aprendizagem -o que acontecia desde 1997.”

Esqueça a matemática, a conta é outra

Por Helio Doyle no Brasil 247

Milhões de brasileiros perdem dinheiro, todos os dias, e a maioria não percebe. Esse dinheiro fica com os bancos, privados e públicos, grandes e pequenos. Mas é uma expropriação oficializada, legalizada, com respaldo do governo e da autoridade financeira do país. A polícia não pode fazer nada, a Justiça pode apenas agir quando se exagera nessa expropriação.

Para dizer que nada há de errado, banqueiros e seu séquito de economistas muito bem pagos e alguns jornalistas metidos a economistas apresentam uma profusão de números, tabelas, gráficos, análises de conjuntura, conceitos complicadíssimos, teorias econômicas, citações de autores estrangeiros, enfim, têm toda uma argumentação que pessoas comuns não entendem e não entenderão. É para ser assim mesmo, pois fica mais fácil para eles. 

Folha vai julgar o mensalão. (O do PT. O de Minas, não.)

Paulo Henrique Amorim no Conversa Afiada


A palavra “mensalão”, como se sabe, é o login para o PiG (*)  abrir a página do Golpe contra Lula e, agora, contra Dilma.

O “mensalão” do PiG (*) não se refere à Privataria Tucana, nem ao “mensalão” de Minas, a Mãe de todos os Mensalões, que se inaugurou com o presidente do PSDB, Eduardo Azeredo, e iniciou a parceria de Daniel Dantas com Marcos Valerio, no famoso “valerioduto”.

O prêmio da loteria

Por Mouzar Benedito no Blog do Mouzar

No final de 2011 liguei a televisão algumas vezes em programas rotulados como telejornais e me enchi de lembranças de outros tempos que a juventude atual poderia até rotular como “de vidas passadas”, porque parecem muito antigas. Mas não são tão antigas assim.

O que me provocou umas lembranças divertidas foi uma matéria sobre a Mega Sena de fim de ano, com a clássica pergunta dessa época de falta de assunto: “Se você ganhasse sozinho, o que faria com a grana?”.
A resposta era sempre um festival de mesmice: comprar uma casa era a mais comum, por pessoas que tentavam parecer “responsáveis” e merecedoras. Outra resposta era aquilo de “ajudar todo mundo”, uma falsidade. E uma resposta muito besta, natural do nosso tempo de culto ao automóvel, em que se gasta mais tempo para ir de carro a alguns lugares do que a pé: “Comprar um carro para cada filho”.

Convenção tucana em SP: vence a desagregação?

Por Saul Leblon no Carta Maior

O sociólogo Alberto Carlos Almeida não esconde preferências políticas e ideológicas. Membro do corpo de analistas do Instituto Millenium, ao lado dos não menos explícitos Merval Pereira e Demetrio Magnoli, entre outros, Almeida nomeou, em sua coluna no Valor, de 09-03, quem, no seu entender, deveria liderar o embate da oposição contra o PT, em 2014. E explicitou como fazê-lo. "Não existe nada mais correto do que o que Aécio está fazendo. Ele sabe que aqueles que hoje são oposição a Dilma vão votar nele de qualquer maneira em 2014. O que o ex-governador de Minas quer é o voto daqueles que atualmente votariam em Dilma. O líder dos tucanos não deseja que o atual eleitorado de Dilma se afaste dele. A melhor maneira de evitar isso é não bater muito forte no governo da presidente", recomenda.

A imprensa e a eterna mentira

Por José Cleves no Observatório de Imprensa



Causa polêmica em Minas a denúncia de que o governo vem escondendo os verdadeiros números da violência no estado. Nada de novo para mim e tantos outros que dormem com um olho no peixe e outro no gato. Em 1998, denunciei isso no jornal Estado de Minas. A manchete foi: “Minas esconde os números da criminalidade”. Registrei a fraude no meu livro A Justiça dos Lobos, em 2009 (p.35). Descobri, por exemplo, que a PM anunciava em setembro daquele ano uma média de 10 assaltos/dia, contra 24 anotados no seu relatório reservado. O Ministério da Justiça confirmou a manobra.

Ratos abandonam navio Demóstenes

Por Eduardo Guimarães no Blog da Cidadania

Há anos que Demóstenes “30%” Torres vem sendo cultuado pela mídia, apesar de as suas relações perigosas com o crime organizado de Goiás serem do conhecimento até da Procuradoria-Geral da República e de toda a grande imprensa desde 2009.
Sempre foi enorme o prestígio de Demóstenes entre os mais bravios pit-bulls da imprensa golpista, que, depois de a porta ter sido arrombada, assumem ares de isenção ao divulgarem o que já não haveria mais como esconder.

Vale fraude contra fraude?



A reportagem/ação policial do Fantástico da TV Globo (18/3) sobre propinas para seleção de fornecedores do Hospital Pediátrico da UFRJ deixa no ar algumas perguntas sobre ética jornalística.
Primeira: é lícito usar câmera oculta? A discussão não está encerrada. Nem a favor, nem contra.
Segunda: repórter pode, no exercício da profissão, ocultar sua condição profissional?
Terceira: é aceitável que, para fazer reportagem, repórter cometa o delito de se fazer passar por alguém com uma função determinada? (Isso é diferente de se apresentar numa loja como eventual comprador, qualquer um que estava passando, por exemplo?)