quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Atenta blogosfera progressista. Atenta!!

Preciso encontrar, antes que comece a campanha das eleições municipais desse ano, um curso de meditação transcendental ou algo do gênero onde eu aprenda a me desligar de tudo que incomoda minha mente, onde eu saiba levitar espiritualmente e pairar sobre todas as baixarias que estão por vir. Pois receio que vai ser difícil, muito difícil, suportar os linchamentos que a mídia engajada desde já  na eleição do Serra e os seus simpatizantes farão durante os poucos meses que temos até as eleições.

Muita gente se assustou  com o comportamento dos responsáveis diretos e indiretos  pela campanha presidencial e dos simpatizantes de Jose Serra em 2010, e que foi motivo de longas reflexões e ponderações. 

Fomos quase todos, pegos de surpresa pela pauta dos debates da campanha na qual se sobrepuseram discussões sobre crenças e princípios muito diferentes daqueles realmente indispensáveis para a boa governança de um Estado. Pouco se viu de programas partidários ou de propostas de governo. E muito se ouviu sobre valores éticos e morais - muito deles duvidosos e alguns comprovadamente hipócritas - a ponto de que um observador extraterrestre recém chegado ao nosso país poderia imaginar que estávamos preparando a eleição de líder de alguma seita religiosa e não de um governante de uma nação inteira.


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Mas isso é aperfeiçoamento?

Sempre defendi uma tese de que o ser humano é o mesmo em sua essência desde que caminha sobre a terra, seja sobre a ótica criacionista ou darwiniana. E o que chamo de essência são os sentidos e as emoções . Acredito que este ser humano que conhecemos ( ou não ? ) hoje em dia é o mesmo ser humano que rabiscava paredes nas cavernas.

Coisas como sono, fome, alegria, dor, inteligência, amor, necessidade de viver em grupo, inveja, ódio, etc, etc.. vivem dentro do homem exatamente do mesmo jeito desde sempre.

O que nos diferencia de nossos irmãos habitantes das cavernas e todos os que existiram entre eles e nós são os avanços no conhecimento que é o que parece causar a equivocada impressão de que somos melhores.


domingo, 19 de fevereiro de 2012

A velha e inutil pergunta: onde foi que eu errei?

Na vida da gente é sempre assim. Vez ou outra ficamos matutando sobre se tivessemos feito isso ou aquilo em lugar disso ou daquilo outro. Se tivessemos virado pra esquerda e não pra direita, adiado ou antecipado algum projeto.. Enfim vez ou outra nos acontece de não estarmos satisfeitos com nossa situação e ficamos repetindo a velha pergunta: mas onde foi que eu errei?

E resolvi dividir com voces uma cronica de LF Verissimo- publicada em seu livro Em Algum Lugar do Paraiso na pag 11 - onde se pode perceber a besteira que é essa coisa de ficar querendo voltar atrás.


domingo, 12 de fevereiro de 2012

Amizades

Já dizia Mario Quintana: " A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa... e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita." 

Talvez todos nós tenhamos vivido pelo menos uma vez exatamente a mesma coisa.  E no caso de escribas amadores como eu isso, além de constante, é mais desesperador: pois nem é o caso apenas de não se se conseguir dizer o que se pensa mas é também a falta de palavras. No caso de Quintana mesmo confessando uma parcial incapacidade ele revela competência para exprimi-la.

Bem eu estou enrolando e vamos direto ao assunto. Eu sempre quis traduzir a amizade ou o amor. Não eu não falo dos bilhetes apaixonados esses eu os fiz às centenas ( !! ) e quem sabe com alguma competência, pois convenci a quem eu queria a respeito dos meus sentimentos.



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O petruciometro.

Em um hotel que trabalhei, certa vez um funcionário foi flagrado surrupiando alimentos da cozinha do hotel. E era uma quantidade razoavel de itens escondidos sob as roupas, na bolsa e onde mais pudesse.

Para melhorar a segurança contra esse tipo de ação foi instalado na saida de funcionários um aparelho equipado com um botão, uma campainha e uma luz,  que todos os que saiam tinham que acionar. O funcionamento do aparelho era bem simples: após um quantidade certa de acionamentos a campainha soava e a luz acendia. E então o funcionário "sorteado" era convidado a entrar na guarita de segurança e era revistado mais detalhadamente. 

E nós chamavamos o tal aparelho de "petruciometro" em homenagem aquele tal que foi pego fazendo um rapa nas geladeiras do hotel e que se chamava Petrucio. 

Quando vejo  portas giratórias instaladas na entrada de agencias bancarias equipadas com um suposto detector de metais eu me lembro do "petruciometro" e tenho quase certeza de que o funcionamento dessas engenhocas tem o mesmo principio, ou seja: depois de umas tantas giradas a porta trava e o cidadão que estiver entrando na agencia passa pelo constrangimento de exibir seu molho de chaves, moedinhas, celulares e qualquer outra coisa feita de metal para o segurança que fica por ali.

E eu digo que desconfio que é na base do sorteio pois informo a vocês que conto nos dedos de uma mão só as vezes que essa tal porta travou na minha entrada em alguma agencia bancaria. Tudo bem que não visito essas agencias com muita frequencia, mas é certo que em todas vezes carrego minhas chaves nos bolsos junto com celular e algumas moedas. E isso sou eu e a maoria arrasadora dos frequentadores dos bancos.

Convenhamos portanto que se por ali tivesse mesmo um detector de metais ninguem, mas ninguém mesmo, entraria na agencia sem ter que mostrar o conteudo de seus bolsos e bolsas.

Agora leio a noticia de que alguns bancos estão providenciando a retirada desses trambolhos das entradas de suas agencias. 

Ótimo. Já vão tarde. Pois a tal porta não constrange apenas os sorteados pelo principio do "petruciometro", mas a toda população que foi levada a crer que ali estão instalados detectores de metal.

Fiquem em paz

Jonas