quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Edição Extraordinária! Abbey Road vira patrimônio histórico.

Dias atrás eu publiquei “ Memória emotiva” e entre outras coisas falei sobre a venda dos estudios da EMI na Abbey Road.
Mas alguém lá em cima definitivamente gosta de mim. Lí no Bau do Edu que o prédio do estudio foi tombado pelo Ministério Britanico da Cultura. Vejam a publição do Edu logo abaixo.

RUA
“O governo da Grã-Bretanha decidiu nesta terça-feira classificar o estúdio Abbey Road como patrimônio histórico do país. A medida tem como objetivo evitar que o local onde os Beatles gravaram a maioria de seus sucessos sofra quaisquer mudanças radicais.
Na semana passada, surgiram notícias de que a gravadora EMI estaria se preparando para vender o estúdio. A empresa desmentiu a informação, mas disse que existem discussões preliminares para voltar a promover o Abbey Road com sócios interessados e apropriados, com uma injeção de capital. O grupo, comprado pelo fundo de investimentos Terra Firma em 2007, não revelou mais detalhes sobre o projeto, mas informou que os estúdios prosseguirão dedicados às gravações. A EMI comprou o edifício 3 de Abbey Road, na zona noroeste de Londres, por 100.000 libras em 1929. Durante a Segunda Guerra Mundial, o estúdio foi usado para a gravação dos discursos de propaganda do governo e da programação da BBC.
Os Beatles utilizaram os estúdios de 1962 a 1969, imortalizando a rua na capa do álbum de 1969 Abbey Road. Seguindo o parecer do organismo de preservação nacional English Heritage, a ministra britânica da Cultura, Margaret Hodge, situou o estúdio na segunda mais alta categoria de locais a serem preservados, classificando-o como edifício tombado grau 2. Em comunicado à imprensa, a ministra disse que a classificação foi dada "com base no mérito histórico do estúdio" e devido a sua "enorme importância cultural".

Postado por Edu às Quarta-feira, Fevereiro 24, 2010

Fiquem em paz.

Jonas



A culpa é do “sample size”

O assunto já é meio requentado mas não perde a gravidade. Agora, durante a Semana da Moda em Nova York veio novamente a tona a questão da magreza das modelos e o fantasma da bulimia.

A modelo Coco Rocha, top model canadense, em entrevista publicada pelo Uol Estilo Moda faz duras criticas as imposições dos estilistas e demais mandões do mundo da moda mas ressalta que com ela  é diferente e diz:

Claramente, todos nós vemos quão moralmente errado é um adulto convencer uma menina de 15 anos já magra de que ela, na verdade, está gorda demais. É cocoindesculpável que um adulto exija que uma menina perca, de maneira não natural, um peso vital para que seu corpo continue funcionando corretamente. Como pode qualquer pessoa justificar uma estética que reduz uma mulher ou criança a uma magreza esquelética? Isso é arte? É claro que a estética da moda deve embelezar a forma humana, não destruí-la.”

E tem uma outra modelo brasileira, Raquel Zimmerman, que fazendo coro à sua colega canadense informa:

Sempre fui contra modelo esquelética. Acho que modelo tem de ser saudável, comer bem, se exercitar e, assim, ter uzimmermanm corpo bonito", disse ela, que acredita no café-da-manhã como a refeição mais importante do dia. E o que come a top número 1 do mundo no desjejum? "Ovos mexidos com bacon, suco de laranja e café", ( leia materia completa aqui).


E eu digo: então tá, agora que voces são top model, falam assim. Mas e como foi o inicio de suas carreiras? E lá por trás dos bastidores, na hora do vamos ver dos desfiles voces batem o pé em favor de suas colegas futuras top como voces? Acho que não.

Mas é o N York Times de hoje quem sugere uma solução: reuniu-se no dia 09 de fevereiro um tal de Conselho dos Estilitas da América. E no encontro teve o painel: “A Beleza da Saúde: Dando um Novo Tamanho ao Sample Size” que reuniu estilistas, diretores de casting, representantes de agências de modelos e da imprensa e um especialista em distúrbios alimentares para discutir a saúde das modelos e a atual magreza abusiva.

Sendo que “sample size” vem a ser o tamanho padrão das roupas feitas para os desfiles no qual as modelos TEM que caber. 

Qualquer mortal que carregue um cerebro de minhoca no vão entre as orelhas esquerda e direita, conclui que basta aumentar o tamanho do tal “sample size” e acaba a polemica e os riscos sobre a magreza excessiva.

Mas estranhamente nem a reportagem do NYT nem as top models anunciam a tomada de uma decisão definitiva sobre o tamanho do “sample size”.   Parece que esse bicho vai continuar pequenino, como é pequenina a disposição desses homens de má vontade.

Fiquem em paz. 

Jonas